"It's the Real World With Google Maps Layered on Top", WSJ |
Culture Capital Cities
Fundação Eugénio de Almeida, Évora
14 fevereiro 2019, 12:00
Tópicos para a minha comunicação
À pergunta "como podem a arte e a cultura contribuir para uma maior participação cívica na vida das cidades?", respondo:
—distinguindo a cidade real da cidade virtual.
Ambas estão neste preciso momento imersas numa cornucópia global gerando aquilo a que se poderia chamar hiperrealidade, isto é, uma realidade global localmente indexada, misturando a realidade real com uma realidade virtual, complexa e dinâmica.
—distinguindo a cidade real da cidade virtual.
Ambas estão neste preciso momento imersas numa cornucópia global gerando aquilo a que se poderia chamar hiperrealidade, isto é, uma realidade global localmente indexada, misturando a realidade real com uma realidade virtual, complexa e dinâmica.
Duas ideias bem conhecidas dos portugueses poderão ajudar-nos a elucidar o que está a acontecer:
— a ubiquidade antonina
— a heteronímia pessoana.
Temos hoje, por um lado, uma miríade de objetos ubíquos; por outro, a ubiquidade humana, um verdadeiro milagre tecnológico, de todos conhecido, mas cujo potencial está longe de ser explorado.
Dois dados novos para uma programação de política cultural:
— as geometrias variáveis na receção estética e cultural
— as geometrias variáveis da participação cívica, ou melhor dito, da multitude fractal inerente às sociedades tecnológicas e cognitivas.
Perguntas:
— o que é a arte numa sociedade de massas, global, tecnológica e cognitiva?
— como redefinir a noção de cultura numa tecnosfera em rápida expansão?
— pode haver civilização sem representação?
Notícia da Lusa, 14 Fev, 2019
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