Biografia

Me, 2025

 

[PT]

António Cerveira Pinto: Biografia (Síntese)

António Maria Fonseca de Cerveira Pinto (Macau, 1952) é artista, escritor e investigador, cujo percurso, iniciado em 1978, se destaca pela abordagem crítica e inovadora dos fundamentos e instituições da arte contemporânea. Participou em mais de cinquenta exposições institucionais, nacionais e internacionais, estando representado nas principais coleções públicas portuguesas (Museu de Serralves, Museu Berardo, Fundação Calouste Gulbenkian). Desde 1973, publicou mais de três mil textos sobre arte, política, cultura e sociedade, cimentando a sua posição como pensador incontornável no contexto cultural português. Cerveira Pinto desempenhou papéis pioneiros em projetos como a Aula do Risco, Mapas de Democracia e outras iniciativas tecnológicas inovadoras, nomeadamente na Expo’98. Desenvolve atividade regular como curador, conferencista e crítico, colaborando continuamente com instituições culturais e académicas de referência.

Reparte a sua vida e atividade entre Bruxelas, Porto e Lisboa.

Atividade crítica

• O Independente (1989-2000). 
• Kapa (1990-93). 
• As Escadas Não Têm Degraus. 
• MID. 
• Arq’a. 
• Sétimo Dia, do diário O Globo (1984). 
• Expresso. 
• Diário de Notícias. 
• Diário Popular.

Livros, opúsculos e outras publicações impressas (autoria)

• Observações sobre a Cor e a Recepção | Texto de António Cerveira Pinto; fotografias de Jorge Molder. Ed. Autor, 1984.
• O Lugar da Arte. Quetzal, 1989.
• Menos Arte. Centro Cultural do Alto Minho, 1993.
• Des-juego / de-game, MEIAC, Badajoz, 2001.
• TOYZE/ Red Label (c/ António Carvalho), Stolen Books, 2014.

Catálogos de arte (autoria/co-autoria)

• Jwow Basto, Cerveira Pinto, Julião Sarmento, Leonel Moura, 1981.
• Cerveira Pinto. Morceaux choisis au hasard. XIIe Biennale de Paris, Paris.
• Pavilhão de Portugal. Bienal de Veneza, Lisboa, 1990, Galeria Graça Fonseca, 1990.
• A. Cerveira Pinto. Chroma Kai Symmetria, Galeria Graça Fonseca, 1990. 
• Alguns Filósofos, António Cerveira Pinto e Jorge Molder, Beja, 1991.
• António Cerveira Pinto. Deuterótipos, Galeria Barca D’Artes. Viana de Castelo, 1992.
• T. Behrens. Círculo de Bellas Artes, Madrid; Ayuntamiento de La Coruña, La Coruña, 2003.
• Metamorfosis. Badajoz, MEIAC, 2006.
• Miguel Palma, Grey Matter (textos). Stolen Books, 2013.
• Imaginar (L)a Euroci(u)dad(e) (conceito e textos). Fundación CB, 2017.

Vídeo

1979

• Waiting, colour U-Matic, Pal/Secam, 5 minutes 15 seconds

1980

• Propedeutic. Colour, U-Matic, PAL/Secam, 6 minutes 15 seconds
• Ouverture.  Colour, U-Matic, PAL/Secam, 7 minutes 2 seconds
• Dancing Days. Colour, U-Matic, PAL/Secam, 16 minutes 2 seconds
• My TV Set. Colour, U-Matic, PAL/Secam, 7 minutes 12 seconds
• Patrícia. B&W, U-Matic, PAL/Secam, 12 minutes

2015

• Flying to the ground, 2015

2025

• Vortex, 2025

Exposições (seleção)

1979

• Reflexões sobre Arte [e.i.], Galeria Opinião, Lisboa.
• SACOM II [e.c.], Museo Vostell-Malpartida (MV-M), Malpartida de Cáceres.
• Concierto Fluxus [c.],  SACOM II 1979. Concierto-Fluxus, Cinema Morán, Malpartida de Cáceres (Cáceres), 8.4.1979. Performance: Yo no sé Fluxus, pero me gusta.
• Panorama das Galerias (e.c.), Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa.
• Inauguração do ARTA [e.c.] António Cerveira Pinto Leonel Moura, Julião Sarmento, José Barrias, António Palolo, ARTA, Lisboa. Obra exposta por ACP: Dois Canais.

1980

• Cerveira Pinto [e.i]. Obras em destaque: Dois Canais (1979), Espera (1979), instalações vídeo, Diferença [e.i.], Lisboa.
• Arte Portuguesa Hoje [e.c.], SNBA, Lisboa. Obras expostas: Observação vídeo e Produtividade.
• Formol [e.i.], CAPC, Coimbra, Portugal.
• Mediatable [e.i.], ARTA, Lisboa, Portugal.
• Homenagem a José Conduto [e.c.], Diferença, Lisboa, Portugal.
• Formol Mediatable Entropia [e.i.], SNBA, Lisboa, Portugal.
• Exposição de Arte em Apoio à Recandidatura de A.R. Eanes à Presidência da República, Lisboa, Porto, 1980. Nas sedes de campanha, Lisboa, Portugal.

1981

• Les Enérvés [e.i.], Diferença, Lisboa, Portugal.
• Cerveira Pinto, Jwow Basto, Julião Sarmento, Leonel Moura [e.c.]. Obra exposta: Do Seu e nosso ponto de vista [o.i.], Cooperativa Árvore, Porto, Portugal.
• Il Fallait la Raser [e.c.], Cooperativa Árvore, Porto, Portugal.
• My TV Set, Portuguese Video Art [e.c.], Corroboree Art Gallery, Iowa, USA.
• LIS’81, [e.c.]; obra composta por seis desenhos, dois interiores (destruídos pelo fogo) e dois exteriores (afixados no Pilar 7 de Ponte 25 de Abril, destruídos pelo tempo). Galeria Nacional de Arte Moderna (1977-1981), ex-Galeria de Arte Moderna (1975-1976), também conhecida como Galeria de Belém, Lisboa. Exposição destruída pelo incêndio que arrasou em 1981 o antigo pavilhão da Exposição do Mundo Português (1940).

1982

• Morceaux Choisis au Hasard, XII Biennale de Paris [e.c.], Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, Paris, France.

1983

• Território n. 5, exposição Depois do Modernismo [e.i.], SNBA, Lisboa, Portugal.

1984

• Observações sobre a Cor e a Recepção [e.i.], Galeria Cómicos, Lisboa, Portugal.

1986

• Litoral [e.c.], Kiosco Alfonso, A Coruña, España.
• Procesos, Cultura y Nuevas Tecnologías [e.c.], Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, España.

1989

• Página Branca, Objecto Identificado como Caixa de Luz [e.i.], Faculdade de Arquitectura, Lisboa, Portugal.
• Paragoya [e.i.], Loja de Desenho, Lisboa, Portugal.

1990

• Chroma kai Symmetria [e.i.], Galeria Graça Fonseca, Lisboa, Portugal.
• Pavilhão Portugal, Bienal de Veneza, Lisboa [e.c.], Galeria Graça Fonseca, Lisboa, Portugal. Obra exposta por ACP: Os Dois Filósofos.

1991

• Alguns Filósofos [c/ Jorge Molder], comissariado de Jorge Castanho, Convento de S. Francisco e Galeria dos Escudeiros, Beja, Portugal.
• O Filósofo Vermelho [e.c.], Galeria Graça Fonseca, Lisboa, Portugal.
• Graça Coutinho | Antonio Pinto, [“In kader van Europalia ‘91, Portugese kunst in Turnhout de Warande”] [e.c.], De Warande, Turnhout, Bélgica.
• Há um minuto Do Mundo Que Passa [e.c.], Fundação de Serralves, Porto, Portugal.
• Arte Pública, Festas da Cidade [e.c.], Lisboa, Portugal.
• Historia [e.c.], Galería Oliva Arauna, Madrid, España.

1992

• Fundação de Serralves, Um Museu Português, Expo’92 [e.c.], Sevilla, España.
• Deuterótipos [e.i], Centro Cultural do Alto Minho, Viana do Castelo, Portugal.
• Already Made [e.c.], Galeria Graça Fonseca, Lisboa, Portugal.

1993

• Arte Pública, Projectos & Ideias [e.c.], Galeria Quadrum, Lisboa, Portugal.
• Dissertação sobre o crime [e.i.], Galeria Graça Fonseca, Lisboa, Portugal.
• Arte Portuguesa [e.c.], Auditório de Galicia, Santiago de Compostela, España.

1994

• Dissertação sobre o Crime (II) [e.i.], Galeria Diferença, Lisboa, Portugal.

2000

• ReadMe, Galeria Quadrum (do ciclo s/ Metamorfose do Cubo Branco) [e.c.], Lisboa, Portugal.
• Error 404, Galeria Quadrum (do ciclo s/ Metamorfose do Cubo Branco) [e.c.], Lisboa, Portugal.
• Un caso notable [e.c.], MEIAC, ARCO ‘00, Madrid, España.

2001

• Illegal Operation (do ciclo s/ Metamorfose do Cubo Branco) [e.c.], c/ Acácia Thiele, Galeria Quadrum , Lisboa, Portugal.
• Verão (do ciclo s/ a Metamorfose do Cubo Branco) [e.c.], Galeria Quadrum, Lisboa, Portugal.

2002

• Bazar (do ciclo s/ a Metamorfose do Cubo Branco) [e.c.], Galeria Quadrum, Lisboa, Portugal.

2003 

• Cabaret Voltaire 3 (do ciclo s/ a Metamorfose do Cubo Branco) [e.c.], Galeria Quadrum, Lisboa, Portugal.

2008

• Aquilo sou eu/ that is me [e.c.], comissariada por Luís Serpa, Fundação Carmona e Costa, Assírio & Alvim, Lisboa, Portugal.

2014

• No concept, Central Station, Mostra ‘14 [e.c.], Lisboa, Portugal.

2015

• Vintage ’85, two paintings inside Chambre Ardente, MOSTRA ‘15 [e.c.], Lisboa, Portugal.
• Flying to the Ground, vídeo, 6’48”, Free International Forum 5, Bolognano, Italy.

Coleções públicas

• Museu de Serralves.
• Museu Berardo.
• Museu Gulbenkian Centro de Arte Moderna.
• Museo Vostell-Malpartida.

Principais conferências, colóquios e mesas-redondas

1973

• O fim do Livro, Palácio das Galveias, Lisboa.

1982 

• A destruição da legenda, III Encontros de Fotografia de Coimbra, Coimbra.

1983

• Depois do Moderno, Faculdade de Arquitectura, Lisboa.

1984

• Um lugar comum pós-moderno, AR.CO, Lisboa.

1985

• Curso de Verano de la Universidad Menéndez Pelayo, Coruña.
• Arte: a situação de usufruto e o estado de recepção, AR.CO, Lisboa.

1987

• Milenarismos, MARCA, Festival de Arte Contemporânea, Funchal.
• Talk. Architectural Association, Londres.

1988

• Fórum, Fórum Picoas, Lisboa.

1989

• Estética Contemporânea: Experiência e Discurso, Fundação de Serralves, Porto

1994

• A Descoberta, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
• A Fotografia na Arte Contemporânea, Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela.
• IX Encontro de Filosofia, Universidade de Coimbra, Coimbra.

1995

• Centro de Formação de Professores, Viana do Castelo.

1996

• Fundação de Serralves, Porto.
• Conferências da Arrábida, Convento da Arrábida, Arrábida.

1998

• Arte e Internet, Goethe Institut, Lisboa.
• Centro de Formação de Professores, Viana do Castelo.

2000

• Interdisciplinaridades, Faculdade de Belas Artes do Porto, Porto.
• Nuevas tecnologias/ nuevas prácticas artísticas, Círculo de Bellas Artes, MADRID

2001

Semana Interdisciplinar, Universidade Católica, Porto.

2002

• Las dos Culturas: el net.art, Aula de Cultura, C.A.M., Valéncia.
• Liberdade e Segurança após o 11 de Setembro, Universidade Lusófona, Lisboa.
• Encontros sobre Arte Terapia, Hospital de Júlio de Matos, Lisboa.

2003

• EXPERIMENTA. “1000 Plateaux. Future Use Of Media” [David Linderman / Fork Unstable Media = dealing with complexity; Ronald Nameth = believe in the individual, Rick Poyner = being critical, António Cerveira Pinto = moderador], 26.10.2003.

2004

• ¿Por dónde van los tiros en el arte último? Centro de Arte Juan Ismael. Forte Ventura.
• Mundos Digitales. Net art. Aula Sociocultural. Corunha.

2005

• Audiovisualització de l’art — del film d’art a l’screen art, Mediateca, Caixa Forum, Fundació “la Caixa”.

2007

• First Symposium Co-habitation and Dialogue between the arts and the sciences, Museu Soares dos Reis, Porto, 21/7/2007.

2009

• A.M.Lisboa: plataforma transcultural para o século XXI?, Lisboa.

2010

• À volta da mesa talks around the table | Plataformas colaborativas e redes informais, 16.11.2010. Galeria Luis Serpa Projetos, Lisboa.

2013

• À volta da mesa talks around the table | Ciclo Olho por olho, mente por mente. Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa.

2014

• À volta da mesa/ Talks around the table | Ciclo Olho por olho, mente por mente. Galeria Luís Serpa Projetos, Lisboa.
• Conversa sobre Pires Vieira. Fundação Carmona e Costa, Lisboa.

2015

• Zer0 / the future of knowledge-intensive based art, Tavira.

2017

• Colóquio Parlamentar. Modelo de Organização do Sistema de Criação Artística Nacional. Sessão de Abertura: Edite Estrela. A perspetiva dos especialistas do setor: João Maria André, Maria Calado, Sónia Baptista, Mário Azevedo, António Cerveira Pinto.

2018

• Questões éticas e estéticas abertas pela revolução digital, conversa com Gonçalo M. Tavares; Vivarium Festival, Maus Hábitos, Porto.

2024

• L’Hypothèse du Tableau Volé (Pierre Klossowski), uma conversa com António Cerveira Pinto e José Bragança de Miranda moderada por Isabel Lopes Gomes. Modos de Rever: História(s) da Arte no Cinema Museu de Serralves. Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
• Nikias Skapinakis - Retrato de Ausência. Projeção do documentário de Isabel Lopes Gomes, seguida de uma conversa entre António Cerveira Pinto e Bernardo Pinto de Almeida sobre Nikias Skapinakis. Museu de Serralves, Auditório.
• O Jardim Pintado e as pinturas que Jean-François Lyotard não viu. Mesa-redonda com António Cerveira Pinto, Jonathan Dronsfield e Sergio Casas, a propósito da obra de Manuel Casimiro exposta na Fundação Casa de Mateus.

Programação cultural - curadorias (seleção)

• Depois do Modernismo, Lisboa (1983).
• Litoral, Kiosco Alfonso, Corunha (1986).
• Arquitetura Nova em Trás-os-Montes, Kiosco Alfonso (1986).
• Ex-Mater, MEIAC, Badajoz: CCB, Lisboa (1996, 1997).
• Diretor de projetos — Pavilhão do Território, EXPO ’98, Lisboa (1998).
• BM99, Bienal da Maia, Maia (1999).
• Un Caso Notable, apresentação da galeria virtual do MEIAC, ARCO ‘00 (Madrid).
• SAT1, Seminário de Arte e Tecnologia, MEIAC, Badajoz (2000)
• cAT, Conferência de Arte e Tecnologia, CCB-Centro Cultural de Belém, Lisboa (2000).
• Des-juego / de-game, para o MEIAC; ARCO ’01, Madrid.
• Museo Inmaterial / Wireless Museum, para o MEAIC; ARCO ’04, Madrid.
• Metamorfosis, MEIAC, Badajoz (2006).
• Bios4, CAAC, Sevilha (2007).
• Olho por olho, mente por mente, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (2013-2014).
• The New Art Fest, Lisboa (2016, 2017, 2018, 2020)

Consultoria, programação e direção de conteúdos

• Museu de Artes e Nuevas Tecnologias, programa de arquitetura e de conteúdos, Município da Coruña (1986).
• EXPO’98, Pavilhão do Território, diretor de projetos (1997-1998). Museo Iberoamericano de Arte Contemporáneo, MEIAC (1999-2017).
• La LABoral, seminario estratégico sobre o futuro ‘centro de arte y creación industrial’, Gijón (2002).
• Casa dos Vulcões, programa e direção criativa, Pico, Açores (2004, 2015, 2016, 2017, 2018).
• Centro de las Artes de La Coruña, estudo estratégico e programa [“Estudio de Diseño de Contenidos”], Corunha (2005).
• Un espacio para el nuevo arte, seminario (privado) sobre o futuro C4— Centro de Creación Contemporánea de Córdoba, Córdoba (2005).
• Centro de Monitorização e Investigação das Furnas (CMIF), programa e direção criativa, São Miguel, Açores (2005-2012).
• Terminal 7, programa e direção criativa do futuro centro de arte, desporto e natureza, Setúbal (2013).
• Arte y Naturaleza (AyN), projeto e direção editorial da plataforma digital e futuro programa de residências sobre arte e natureza da Fundación Ortega Muñoz, Badajoz (2014-).
• Museu Digital museu-zer0://centr0 de arte d1g1tal, antevisão programática e de conteúdos/ concurso público/ com o arquiteto Vítor Neves, Santa Catarina da Fonte do Bispo (2014).
• Segunda Cidade, estudo, cartografia e desenho de cidades imateriais digitais, em rede, e pós-contemporâneas. Este programa assenta num City Lab, no seio do qual existe um Acelerador de Partículas Criativas. O primeiro caso de estudo foi designado: Lisboa 3.0/ Lisboa Semântica (2016, 2017)
• Imaginar (l)a Euroci(u)dad(e), simulação estratégica da futura eurocidade Elvas-Badajoz-Campo Maior. Para a Fundación CB e Gabinete de Iniciativas Transfronterizas. Em colaboração com o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporâneo (2017).
• Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, concurso público, estratégia e diagrama de conteúdos, a convite do atelier de arquitetura The GLUB (2018).

Programas de Televisão

2015-2016

• “Política Sueca”, análise da situação política nacional, com Cristina Azevedo, Nicolau do Vale Pais e Ricardo Jorge Pinto , moderada por Sandra de Sousa, RTP3 (57 emissões).

2014, 2017

• “Negócios da Semana”, participação esporádica em painéis sobre economia, por convite do jornalista José Gomes Ferreira, SIC-N (3 emissões).

Blogues

• Arte crítica
• art as no idea
• Second City
• The New Art Fest ’16 
• The New Art Fest ’17 
• The New Art Fest ’18 
• The New Art Fest ’20 
• C-blog
• O António Maria 
• Partido Democrata 
•  Laboratório de Democracia Eletrónica 

Bibliografia ativa 

Dada a sua extensão remetemos para as seguintes publicações e sítios web:

• Arq’a (2017, 2018)
• As Escadas Não Têm Degraus (1, 2, 4), 1988, 1990, 1991.
• Diário de Notícias (início da década de 1980).
• Diário Popular (início da década de 1980).
• Expresso (1980).
• Kapa (1990-93).
• MID, revista de arquitetura e design da Dimensão (2002-03).
• O Independente (1989-2000).
• Sétimo Dia (1984), suplemento cultural do diário O Globo.
• Umbigo (2017)
• Arte Crítica
• O António Maria

Bibliografia passiva (incompleta)

• a.n.a. “Graça Coutinho en Antonio Pinto/ Europalia-Portugal”, in Gazet van Antwerpen, Antuérpia, 03.10.91.
• a.n.a. “Europalia-roes met Graça Coutinho en Antonio Pinto/ Avantgarde ter gelegenheid van…”, in Gazet Van Antwerpen, Antuérpia, 17.10.91.
• a.n.a. “Portugal in de Warande”, Gazet Van Antwerpen, Antuérpia, 15.10.91. W. “Europalia Portugal in De Warande”, in Streekkrant, Antuérpia, 10.10.91.
• a.n.a. “Portugese ode aan Marcel Duchamp”, in Het Nieuwsblad, Antuérpia, 15.10.91.
• ALMEIDA, Bernardo Pinto. Pintura Portuguesa do Século XX, Lello Editores, 2002.
• ALMEIDA, Bernardo Pinto. Arte Portuguesa no Século XX. Uma História Crítica, Coral Books, 2017.
• CARLOS, Isabel. “O Pavilhão esquecido”, Expresso, p.12-R, Lisboa, 14/07/90.
• D.C.A.T. “Europalia Portugal aan bod”, in Het Nieuwsblad, Antuérpia, 08.10.91.
• DANVILA, José Ramon. “El mito del tiempo”, in El Punto, Madrid, 3-9.02.92.
• DUARTE, António. “Telectu: os caminhos da Tecno.Pop”, in O Jornal, p.9 , Lisboa, 01.02.85.
• FALLORCA, Jorge. “Cerveira Pinto entrou em Paragoya”, in Europeu, p.20, Lisboa, 05/04/89.
• FERNANDES, Francisco. “Arte e mercadoria”, in Semanário Económico, p.27, Lisboa, 03.11.89.
• GORJÃO, Vanda, Da não fotografia (entrevista), 20 de julho de 1994.
• GRAÇA DIAS, Dóris. “Arte pública ou uma Lisboa efémera”, in JL, nº 472, pp.24-25, Lisboa, 23.07.91.
• GRAÇA DIAS, Dóris. “Mostrar de outra forma”, in J.L., p.23, Lisboa, 03.03.92.
• GUERREIRO, Cristina. “O discurso dos mestres”, in Público, p.25, Lisboa, 23.07.93.
• GUERREIRO, Cristina. S.N.B.A., “A propósito da Sociedade Nacional de Belas Artes”, Expresso, Lisboa, 07.11.81.
• HERBERTO, Luís. “Entrevista a António Cerveira Pinto”, 2014. Entrevista gravada (áudio) a António Cerveira Pinto, realizada a 6 de setembro de 2013 em Junqueiro/Carcavelos. Transcrita e revista por Luís Herberto. Lida e revista sumariamente por António Cerveira Pinto em 21-03-2014.
• J.G/L.L.T. “In kader van Europalia ‘91, Portugese kunst in Turnhoutse Warande”, inVolk, Antuérpia, 16.10.91.
• JÜRGENS, Sandra Vieira. Instalações Provisórias. Independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX, Lisboa, 2016.
• LOOCK, Ulrich (Editado por). Anos 80, Uma Topologia, “A Situação Portuguesa” (uma conversa com António Cerveira Pinto, Alexandre Melo, Eduardo Paz Barroso e Bernardo Pinto de Almeida, moderada por João Fernandes e Ulrich Loock), Museu de Serralves, 2006. LOOCK, Ulrich (Edited by). The 80s, A Topology, “The Portuguese Situation” (a conversation with António Cerveira Pinto, Alexandre Melo, Eduardo Paz Barroso, and Bernardo Pinto de Almeida, moderated by João Fernandes and Ulrich Loock), Museu de Serralves, 2006.
• MOURA PINHEIRO, Paula. “Cerveira Pinto, Loja de Desenho”, in Expresso, Lisboa, 11.03.89.
• MOURA, Leonel. “A discussão do momento”, in Expresso, p.28-R, Lisboa, 30.01.82.
• MOURA, Leonel, “António”, in Chroma kai Symmetria, Lisboa, 1990.
• NAZARÉ, Leonor. “Cerveira Pinto, Gal. Graça Fonseca”, Expresso, p. 17-R, Lisboa, 03.07.93.
• NEVES, Victor. “Museu Digital Museu-Zero Centro de Arte Digital” (Fichas Técnicas), in ArchiNews 35, 2016.
• OLIVEIRA, José António Gomes. Arte e Tecnologia na Segunda Metade do Século XX: O Código como Paradigma (Tese de Doutoramento), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2015.
• PEREIRA, Paulo. “O Lugar da Arte”, in Expresso, 21-22-C, Lisboa, 30.09.89.
• PIMENTA, Emanuel Dimas de Melo “A Luz Zen de António Cerveira Pinto”, in CkS, 11.07.2014.
• PINHARANDA, João. “Agora Pinto”, in Jornal de Artes e Letras, Lisboa, Fev.1994.
• PINHARANDA, João. “António Cerveira Pinto, dissertação sobre o crime”, Público, p.18, 02/07/93.
• PINHARANDA, João. “Cortar orelhas para ser ouvido”, Público, Lisboa (12/04/92).
• PINHARANDA, João. “Duas estratégias de verão”, in Público, p.14, Lisboa, 13.07.90.
• PINHARANDA, João. “Marginália”, in Público, p.28, Lisboa, 23.10.91.
• PINHARANDA, João. “O objectivo é criar um lobby”, Público, p.26, Lisboa,11/04/92.
• PIRES, Jorge. “O Lugar da Arte”, Face, p.70, Lisboa, 01/06/89.
• POMAR, Alexandre. “Litoral: o eixo atlântico”, in Expresso, p. 40-41-R, Lisboa, 28.06.86.
• PORFÍRIO, José Luis. “Que há de novo?”, Expresso, p.34-R, Lisboa, 14.08.93.
• QUEIRÓS, Luis Miguel. “A ética contra o autismo”, Público, p.35, Lisboa, 01.08.93.
• RODRIGUES, António. “A arte como lugar e a arte como facto”, in cat. “António Pinto e Graça Coutinho”, Centro Cultural de Warande, Turnhout, Bélgica, 1991.
• SANTOS, António Costa; MENDES, José, “Um pré-prós pós-pós”, in Expresso, p. 34, 35-R, Lisboa, 21.07.90.
• VIDAL, Carlos. “Cerveira Pinto; Galeria Diferença”, in Lapiz, #994, p.78, Madrid, Janeiro 95.
• VIDAL, Carlos. “Diálogo com António Cerveira Pinto”, A Capital, p. 40, Lisboa, 25.06.93.
• VIDAL, Carlos. “Sade e o antideuterótipo”, A Capital, p.32, 15.12.94.
• VIDAL, Carlos. “O que resta da imagem”, in cat. “António Pinto e Graça Coutinho”, Centro Cultural de Warande, Turnhout, Bélgica, 1991.
• VIDAL, Carlos. “E depois da política? A arte?”, Público, p.21, Lisboa, 04/07/90.
• VIDAL, Carlos. “Cerveira Pinto, o dizer da arte”, Diário de Notícias, p.8, Lisboa, 08/10/89.

Estudos

• Estudos secundários completos, Liceu de Oeiras, Liceu Padre António Vieira (Lisboa), Liceu D. Manuel II (Porto), Liceu Gil Eanes (Cabo Verde).
• Frequência do Curso de Arquitetura, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Lisboa (1972-1974). Voltou a inscrever-se no curso de arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (1984), não chegando a frequentá-lo.
• Estudou pintura com Regina Alexandre, Carcavelos (1973-1974).
• Aprendeu Teoria do Conhecimento com Egídio Namorado, Carcavelos (1970-1973).

Atividade académica

• Professor convidado, AR.CO (1988/89, 1989/90).
• Arguente da Tese de Doutoramento de José António Gomes de Oliveira (2015), Universidade Nova, Lisboa.

Função Pública

• Professor eventual do Ensino Secundário em 1973-74.

Administração Pública

• Ministério da Cultura, 1978 e 1989.

Funções contratadas

• Diretor artístico: The New Art Fest (2016, 2017, 2018, 2020)
• Diretor: Galeria Quadrum, Lisboa (1998-2009).
• Diretor de conteúdos: Pavilhão do Território, EXPO ‘98 (1997-1998).
• Fundador e director: Aula do Risco, Lisboa (desde 1994).
• Crítico de arte: semanário O Independente, Lisboa (1990-2000).
• Crítico de arte: revista K, Lisboa (1990-1993).
• Autor e diretor: suplemento cultural Sétimo Dia, do diário O Globo (1984).
• Diretor e comissário: Casa de Bocage, Setúbal (1982).
• Coordenador: Divisão de Artes Plásticas do Ministério da Cultura (1983-1984).
• Responsável: setor vídeo da desaparecida Galeria Nacional de Arte Moderna, Ministério da Cultura, Lisboa (1979-1981).

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António Cerveira Pinto: Biography (Essential Highlights)

António Maria Fonseca de Cerveira Pinto (Macau, 1952) is a Portuguese artist, writer, and researcher whose career, initiated in 1978, stands out for its critical and pioneering approach to the foundations and institutions of contemporary art. He has exhibited in more than fifty institutional shows, both nationally and internationally, with works held in distinguished public collections such as the Serralves Museum, Berardo Collection Museum and Calouste Gulbenkian Foundation. Since 1973, he has published over three thousand texts addressing art, politics, culture, and society, consolidating his standing as a leading contributor to Portuguese cultural thought. Cerveira Pinto has played key roles in initiatives such as Aula do Risco, Democracy Maps, and landmark technological projects, including those at Expo '98. He is active as an artist, a curator, a lecturer, and a writer, maintaining enduring collaborations with prominent cultural and academic institutions.

Based in Brussels, Porto and Lisbon.