MIGUEL PALMA, "Approaching to art", 2014. |
Um simulador humano de voo
por ANTÓNIO CERVEIRA PINTOO nosso corpo e a nossa vida são cada vez mais dependentes da cibernética. Como intuiu Alfred Gell na sua provocadora antropologia da arte, Art and Agency, An Anthropology Theory, retomando, claro, Marcel Duchamp, Kurt Schwitters (não sei se Vladimir Tatlin, também), a arte é um 'sistema de ação', e para os seus 'objetos' (as famosas 'obras de arte') serem considerados num plano estritamente teórico, têm que ser analisadas como 'pessoas'. A arte, mais do que uma 'representação', é um 'fazer' (téchne - τέχνη), uma tecnologia, uma família interminável, mas relacional de objetos possuídos de alma — por vezes, simplesmente ritualistas ou identitários, outras ainda, surpreendentes, fascinantes, avassaladores, de propaganda, comoventes, profundos, íntimos...
MIGUEL PALMA, "Approaching to art", 2014. |
Este projeto foi originalmente apresentado por: Curatorial clube.
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